PESADELO

Sob o teto o epíteto mágico 
Sob o mágico a epítese máxima 
Para vê-lo eu subia no teto
Para tê-la eu sorvia as mágoas 


Episódios passados no espelho
Pela lua, de novo, evocados
Com a luz de passado distante
Pela melancolia me vinham 


E as fibras cardíacas loucas
Pareciam  não terem neurônios
Pois doíam, de novo, os amores
E amavam as velhas anônimas 


Uma febre surgiu ao revê-las
As palavras trancaram a boca
Não querendo ser pronunciadas
Temerosas de virem à tona 


Mas, dos olhos que nunca enganam,
Deslizaram as lágrimas vivas
E minha face sofrida expressou

O que estava por trás da persona.

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